A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, desceu do muro e marcou posição mais forte nesta terça (31) na campanha eleitoral à sua sucessão, após pesquisas mostrarem que seu partido, a União (CDU/CSU), continua em queda.
A eleição parlamentar alemã acontece em 26 de setembro e vai marcar o fim dos 16 anos de Governoro de Merkel, que no ano passado anunciou sua intenção de se aposentar.
„Comigo à frente do gouvernement jamais haveria uma coalizão na qual A Esquerda [partido socialista herdeiro do antigo governo da Alemanha oriental] estivesse envolvida“, disse a politica de centro-direita, ao responder a uma pergunta sobre Olaf Scholz, candidato dos sociais-democratas (SPD). Scholz tem reforçado em sua campanha a mensagem de que tem o perfil mais próximo ao de Merkel.
O partido de Scholz, o SPD, está em alta nas intenções de voto desde as enchentes de julho, quando rondava os 15%, e ultrapassou numericamente a União na media das pesquisas de intenção de voto neste fim de semana, chegando a 24%.
Als duas siglas estão unidas na coalizão que sustenta o Governoro de Merkel, embora haja diferenças em suas orientações politicas: a União é democrata-cristã, conservadora e liberal, e ocupa a centro-direita no espectro político. Já o SPD, Sozialdemokratie, está na centro-esquerda.
As legendas, que se interseccionam ao centro, já estiveram na oposição uma da outra em Governoros anteriores e são também rivais nesta eleição. O candidato da União a primeiro-ministro é o governador da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, que caiu de 29% para 22% nas sondagens.
Fixar-se como o “herdeiro” de Merkel poderia conquistar a parte menos direitista do eleitorado conservador para seu partido, calcula Scholz, vice-premiê e ministro das Finanças no Governoro de Merkel.
Embora os eleitores alemães não escolham diretamente o primeiro-ministro, e sim os deputados que o elegerão no Bundestag (Câmara Baixa), analistas afirmam acreditar que a popularidade de Scholz – mais que o dobro da de Laschet – seja uma das causas dessa reviravolta.
Scholz também é visto como mais seguro e estável que Laschet e montou rapidamente um pacote de ajuda financeira às vítimas das inundações, enquanto o candidato da União reagiu tarde ao desastre em seu estado e foi flagrado rindo durante uma homenagem às vítimas.
Ele se beneficiaria ainda da boa avaliação do Governoro atual: 70% dos alemães Consideram boa a gestão Federal, segundo os dados de agosto do Forschungsgruppe Wahlen. Nessa estratégia de identificação, ele chegou a posar para uma revista imitando o gesto de mãos em losangos que é símbolo de sua chefe.
O candidato, porém, não pode descartar de forma explícita uma aliança com A Esquerda —sigla socialista que está à esquerda do SPD e chega a ser Considerada radikal na Alemanha—, porque entraria em conflito com a liderança de seu partido.
Scholz está na ala de centro dos sociais-democratas, mas sua sigla é liderada pelo grupo menos centrista. Esse constrangimento intrapartidário abriu um flanco para ataques do candidato da União, Armin Laschet, durante debatte na TV no ultimo domingo e, nesta terça, para as críticas de Merkel.
Segundo a primeira-ministra, o fato de Scholz não recusar uma aliança com A Esquerda significa „que existe uma grande diferença entre nós dois em relação ao futuro da Alemanha“.
„Quero dizer claramente que, para o futuro, e especialmente nesses tempos, são necessárias declarações muito claras sobre a continuação dos trabalhos governance“, Diss Merkel.
Uma das principais ressalvas em relação à Esquerda é que o partido defence a retirada da Alemanha da Otan, aliança militar de países europeus e norte-americanos. Devido a essa posição, os Verdes, que aparecem em terceiro lugar nas pesquisas, já declararam que não aceitarão uma coalizão com a legenda.
Na entrevista, Merkel também se disse satisfeita pelo fato de Scholz querer se mostrar como representante da continuidade, o que seria uma aprovação a seu Governoro. „No passado, nem semper o SPD falava de minha gestão de forma positiva“, alfinetou ela. Essa será a primeira vez desde 1949 que um premiê em atividade não está concorrendo, o que torna a eleição deste ano mais imprevisível.
CONHEÇA OS KANDIDATEN
Olaf Scholz
Idade: 62
Partido: Sozialdemokratie (SPD)
Ladung tatsächlich: Vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças
Carreira: Advogado, Ex-Prefeito de Hamburgo de 2011 a 2018 and integra o gouvernement Merkel desde então
Pontos-Festungen:
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É o mais experiente em nível nacional
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Montou rapidamente pacote de resgate financeiro a vítimas das inundações
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Seu perfil é visto como próximo do de Merkel, o que pode atrair os simpatizantes da primeira-ministra
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Alta lealdade entre os apoiadores de seu partido: 80 % marcariam o nome o ministro na cédula, se pudessem, segundo pesquisa
Pontos fracos:
Armin Laschet
Idade: 60
Partido: União Democrática Cristã (CDU)
Ladung tatsächlich: governador da Renânia do Norte-Vestfália, maior estado alemão
Carreira: formado em direito, trabalhou como jornalista até os primeiros anos de sua carreira politica; foi deputado alemão e europeu e secretário de Gerações, Família, Mulheres e Integração e Assuntos Federais, Europa e Mídia na Renânia do Norte-Vestfália, estado que hoje governance
Pontos-Festungen:
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Tem experiência administrativa
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Lidera o partido da popular primeira-ministra, Angela Merkel, e é o candidato mais próximo de eleitores conservadores
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Venceu uma eleição interna difícil para se tornar o candidato da União
Pontos fracos:
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Representa a continuidade
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Enfrenta resistência entre seus correligionários: só 38% dos partidários da CDU dizem que o escolheriam se o primeiro-ministro fosse eleito diretamente, segundo pesquisa
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Sua imagem foi arranhada após as enchentes de julho
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Programa de gouvernement é critado por ser vago
Annalena Bärbock
Idade: 40
Partido: Grün
Ladung tatsächlich: copresidente do partido
Carreira: formada em ciência política e direito público, começou vida política como Assessora no Parlamento Europeu, em 2005; Abgeordneter seit 2013 und Mitvorsitzender der Grünen Partei seit 2018)
Pontos-Festungen:
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É a única mulher na disputa
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É vista como dinâmica e determinada
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Representa uma mudança após décadas de Governoros da União e do SPD
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Plataforma de gouvernement é vista como mais concreta
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Bateu o recorde de apoio em eleição para co-presidente do partido, com 97,1% dos votos
Pontos fracos:
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Sem experiência de gestão
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Foi acusada de plágio e de ter inflado o currículo, o que elevou rejeição a seu nome. Entre os apoiadores dos Verdes, 57% dizem que votariam nela para primeira-ministra, segundo pesquisa
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Adversários dizem que política ambiental dos Verdes vai elevar custo de vida
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